top of page

Mamãe, vamos ler?

Histórias Divertidas

Num belo dia de primavera, a centopéia Ziza saiu de sua toca no jardim para explorar o mundo ao seu redor.


Ela adorava passear entre as flores e sentir o sol quente no seu corpo.


Enquanto caminhava pelo gramado, Ziza avistou uma linda flor vermelha brilhando ao sol. Ela se aproximou para admirar a beleza da flor e sentir o perfume suave que exalava.


A flor, por sua vez, ficou fascinada com a centopéia. Nunca tinha visto um bichinho tão esquisito e todo verde! Ela se curvou para que Ziza pudesse cheirá-la de perto.


Ziza ficou encantada com o aroma delicioso da flor e decidiu ficar ali por um tempo, desfrutando da companhia da bela flor vermelha. Foi um encontro mágico e inesquecível para ambas.


Depois de um tempo, começaram uma conversa:


Ziza: Olá, flor vermelha! Meu nome é Ziza e achei você muito linda!


Flor: Oi, Ziza! Obrigada pelo elogio. Você também é muito bonita, com todos esses tons de verde vibrante.


Ziza: Ah, é verdade! Adoro meu corpo verde. Ele me ajuda a chamar a atenção das outras centopéias quando estou procurando por um bom companheiro.


Flor: É mesmo? E o que você procura em um bom companheiro?


Ziza: Bem, eu gosto de alguém que seja divertido, carinhoso e que saiba dançar bem. Você dança, flor vermelha?


Flor: Ah, infelizmente não posso dançar. Eu sou uma flor e fico parada no mesmo lugar, mas posso balançar ao vento e piscar os olhos quando o sol brilha forte.


Ziza: Ah, que legal! Eu adoro dançar. Talvez um dia eu possa ensinar a você alguns passos, se quiser.


Flor: Seria ótimo! Eu adoraria aprender a dançar com você, Ziza. Obrigada pelo convite.


Ziza: De nada, flor amarela. Eu adoro passar tempo com você. Vamos ficar aqui por mais um pouco e curtir o sol?


Flor: Claro! Ficarei muito feliz em ficar aqui com você por mais um pouco.


Ziza e a flor vermelha passaram horas juntas, cantando e contando histórias. Foi um dia inesquecível para ambas.


Quando o sol começou a se pôr, Ziza se despediu da flor com um abraço apertado. Ela sabia que precisava voltar para sua toca antes que escurecesse, mas prometeu que voltaria no dia seguinte para visitar a flor vermelha de novo.


A flor ficou triste com a partida de Ziza, mas agradeceu pelo maravilhoso dia que passaram juntas. Ela sabia que Ziza era uma amiga especial e que essa não seria a última vez que se veriam.


E assim, Ziza partiu, mas a lembrança daquele dia feliz ficou para sempre no coração da flor vermelha, que esperava ansiosamente pelo próximo encontro com sua amiga centopéia.

 
 
 

Cinderela era filha de um comerciante rico.


Depois que seu pai morreu, sua madrasta tomou conta da casa que era de Cinderela.


Cinderela então, passou a viver com sua madrasta malvada, junto de suas duas filhas que tinham inveja da beleza de Cinderela e transformaram-na em uma serviçal.


Ela tinha de fazer todos os serviços domésticos e ainda era alvo de deboches e malvadezas. Seu refúgio era o quarto no sótão da sua própria casa e seus únicos amigos: os animais da floresta.


Um belo dia é anunciado que o Rei realizará um baile para que o príncipe escolha sua esposa dentre todas as moças do reino.


No convite, distribuído a todos os cidadãos, havia o aviso de que todas as moças deveriam comparecer ao Baile promovido pelo Rei.


A madrasta de Cinderela sabia que ela era a mais bonita da região, então disse que ela não poderia ir porque não tinha um vestido apropriado para a ocasião.


Cinderela, então, costurou um vestido com a ajuda de seus amigos da floresta. Passarinhos, ratinhos e esquilos a ajudaram a fazer um vestido de retalhos, mas muito bonito.


Porém, a madrasta não queria que Cinderela comparecesse ao baile de forma alguma, pois sua beleza impediria que o príncipe se interessasse por suas duas filhas.


Sendo assim, ela e as filhas rasgaram o vestido, dizendo que não tinham autorizado Cinderela a usar os retalhos que estavam no lixo. Fizeram isso de última hora, para impedir que a moça tivesse tempo para costurar outro.


Muito triste Cinderela foi para seu quarto no sótão e ficou à janela, olhando para o Castelo na colina. Chorou, chorou e rezou muito.


De suas orações e lágrimas, surgiu sua Fada-madrinha que confortou a moça e usou de sua mágica para criar um lindo vestido para Cinderela. Também surgiu uma linda carruagem e os amiguinhos da floresta foram transformados em humanos, cocheiro e ajudantes de Cinderela.


Antes de sua afilhada sair, a Fada-madrinha lhe deu um aviso: a moça deveria chegar antes da meia-noite, ou toda a mágica iria se desfazer aos olhos de todos.


Cinderela chegou à festa como uma princesa. Estava tão bonita, que não foi reconhecida a não ser pela madrasta, que passou a noite inteira dizendo para as filhas que achava conhecer a moça de algum lugar, mas não conseguia dizer de onde.


O príncipe, tão logo a viu a convidou para dançar. Cinderela e o príncipe dançaram e dançaram a noite inteira. Conversaram e riram como duas almas gêmeas e logo se perceberam feitos um para o outro.


Acontece que a fada-madrinha tinha avisado que toda a magia só duraria até à meia-noite e um.


Quando o relógio badalou as doze batidas e um minuto, Cinderela teve de sair correndo.


Foi quando deixou um dos seus sapatinhos de cristal na escadaria.


O príncipe, muito preocupado por não saber o nome da moça ou como reencontrá-la, pegou o pequeno sapatinho e saiu em sua busca no reino e em outras cidades.


Muitas moças disseram ser a dona do sapatinho, mas o pé de nenhuma delas se encaixava no objeto.


Quando o príncipe bateu à porta da casa de Cinderela, a madrasta trancou a moça no sótão e deixou apenas que suas duas filhas experimentassem o sapatinho.


Apesar das feiosas se esforçarem, nada do sapatinho de cristal servir. Foi quando um ajudante do príncipe viu que havia uma moça na janela do sótão da casa.


Sob as ordens do príncipe, a madrasta teve de deixar Cinderela descer. A moça então experimentou o sapatinho, mas antes mesmo que ele servisse em seus pés, o príncipe já tinha dentro do seu coração a certeza de que havia reencontrado o amor de sua vida.


Cinderela e o príncipe se casaram em uma linda cerimônia, e anos depois se tornariam Rei e Rainha, famosos pelo bom coração e pelo enorme senso de justiça.


Cinderela e o príncipe foram felizes para todo o sempre.

 
 
 

Era uma vez uma tartaruga e uma lebre que estavam discutindo sobre quem era a mais veloz.


A lebre se gabava por ser a mais veloz e tirava sarro da tartaruga por ser lenta e muito sossegada.


Cansada de tanto deboche, a tartaruga fez a lebre uma proposta:


“Aposto que consigo ganhar de você em uma corrida!”


A lebre abismada, primeiro debochou da audácia da tartaruga e depois aceitou a aposta.


Marcaram o dia, o horário e o local, e vários animais compareceram para assistir a tão esperada corrida.


Largaram. A lebre disparou na frente, mas a tartaruga não ficou abalada, continuou na disputa no seu ritmo, de maneira devagar e constante.


A lebre, no entanto, confiante em sua rapidez, acreditava que a vitória seria mais vitoriosa se deixasse a tartaruga passar a frente, pegando vantagem na corrida para então ultrapassá-la.


Dessa maneira, ela poderia vencer humilhando seu oponente, a tartaruga.


E assim, executou seu plano.


Como estava já muito na frente da tartaruga, a lebre parou e decidiu descansar até a tartaruga a ultrapassar.


O plano era deixar a tartaruga ficar alguns metros a sua frente, para então sair em disparada, ultrapassá-la, e vencer a corrida.


Então a lebre se deitou ao lado da pista, recostando-se na sombra de uma árvore, fez um lanche e sem querer, caiu no sono.


Quando a lebre acordou, já era tarde demais, pois a tartaruga estava atravessando a linha de chegada.


A lebre tentou, saiu correndo em disparada, mas foi em vão pois a tartaruga chegou primeiro e venceu a corrida.


Após a vitória a tartaruga disse para a lebre:


“Apostei e ganhei! Viu como eu estava certa? Aprenda bem essa lição: quando a vitória é incerta, só a velocidade ou qualquer outro privilégio não basta, principalmente quando aliados a arrogância e negligência. Por outro lado, a disciplina e o esforço constantes, sempre te levarão aonde quer chegar. E olha que eu ainda levo minha casa nas costas!”

 
 
 

Powered and secured by Wix

bottom of page