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Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho.


Um dia sua mãe lhe disse:

 

— Chapeuzinho, leve esta cesta com bolo e doces à casa da vovó, que está doente. Mas tenha cuidado! Não vá pela floresta nem converse com desconhecidos!


Chapeuzinho prometeu ir pela estradinha que chegava até a casa da vovó. Porém, no caminho, distraiu-se com os bichinhos e, quando se deu conta, estava no meio da floresta.


Foi então que apareceu o lobo:


 — Está perdida, menina?


 — Não, não... Estou indo para a casa da vovó, que está doente. Vou levar bolo e doces para ela.

 

— Ora, vá pelo caminho das flores, menina! É mais curto! — disse o lobo.


Chapeuzinho concordou:


— Isso mesmo! Assim também poderei  colher flores para ela! 


Mas o caminho das flores era longo. O lobo, por sua vez, não perdeu tempo. Chegou primeiro à casa da vovó e bateu  à porta:


 — Toc! Toc! Toc! — Quem é? — perguntou a vovó.


 — Sou eu! A Chapeuzinho Vermelho! —  respondeu o lobo disfarçando a voz.


 — É só pegar a chave debaixo do tapete da entrada, querida!


O lobo entrou na casa, foi direto para o quarto e devorou a vovó.


Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, notou que a porta estava aberta e pensou: “Há algo de errado por aqui.”


Ela entrou bem de mansinho, indo até o quarto.


E lá estava o lobo, disfarçado de vovó, com a touca na cabeça e debaixo da coberta. 


Chapeuzinho estranhou:


 — Oi, vovó! Que orelhas grandes você tem!


 — São para te ouvir melhor, minha netinha.


 — Vovó, que olhos grandes você tem!


 — São para te enxergar melhor, minha  netinha.


 — Vovó, que mãos grandes você tem!


 — São para te abraçar, minha netinha.


 — Mas, vovó, que boca enorme é essa?


 — É para te devorar!


O lobo pulou sobre Chapeuzinho e a engoliu.


Depois voltou para a cama e dormiu. 


Um caçador que passava por ali  ouviu o lobo a roncar e desconfiou:


— Eu conheço a vovó. Ela não ronca tão alto assim. 


O caçador entrou na casa, viu o lobo roncando na cama e abriu o barrigão enorme do bicho.


De lá saíram a vovó e Chapeuzinho:


 — Ufa! Obrigada! Estava tão escuro dentro da barriga do lobo! — disse a menina.


O caçador encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou bem. Quando o malvado acordou, saiu tropeçando e caiu no rio, para nunca mais voltar.


A vovó, Chapeuzinho Vermelho e o caçador ficaram aliviados e felizes. Chapeuzinho então prometeu:


 — Nunca mais entrarei sozinha na floresta nem darei ouvidos a estranhos!


E finalmente os três sentaram-se à mesa e comeram o bolo e os doces que Chapeuzinho Vermelho trouxe em sua cesta.

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